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Comissão aprova proposta que exige autodescrição de oradores em eventos oficiais

Texto continua sendo discutido na Câmara dos Deputados

Comissão aprova proposta que exige autodescrição de oradores em eventos oficiais
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Sargento Portugal recomendo a aprovação da proposta, com ajustes

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3883/24, que torna obrigatória a utilização de recursos de autodescrição, por participantes e oradores, em eventos e cerimônias oficiais promovidos ou financiados por meio de recursos federais.

Com a autodescrição, as pessoas com deficiência visual identificam características que não são percebidas pelo tato. Pelo texto, a prática não poderá impor o uso de termos ou menção a atributos de uma pessoa que causem constrangimento, violem a liberdade de consciência ou ofendam a honra e imagem.

O relator, deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), recomendou a aprovação da proposta, após ajustes. Como a versão original, a redação final aprovada inclui as determinações na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

“O projeto é meritório e oportuno, mas é preciso constar, explicitamente, que nenhum protocolo de autodescrição poderá impor situações de constrangimento ou de violação dos direitos fundamentais”, explicou o relator após os ajustes.

“A legislação determina que toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades e não sofrerá discriminação”, afirmou o autor da proposta, deputado Leonardo Gadelha (Pode-PB), hoje na suplência, ao defender as mudanças.

Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
FONTE/CRÉDITOS: Agência Câmara Notícias

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